quarta-feira, 22 de outubro de 2014

AS SAGRADAS REDES SOCIAIS NA VIDA DOS JORNALISTA

            As redes sociais são a invenção mais perfeita para um jornalista, ainda mais nessa época imediatista, que as informações correm como um maratonista e são tantas que perdem até para uma manada de elefantes. Estar nas redes sociais pode fazer toda a diferença para um comunicador e para o veículo de comunicação que ele trabalha. Os usuários, espalhados por todos os cantos, podem postar uma coisa surpreendente ou um ocorrido instantaneamente, o que pode facilitar a apuração, a matéria ou render uma boa publicação na rede, feita pelo jornalista que estivesse mais conectado, atendo e a procura de boas novas. Mas, sempre com o cuidado de verificar a legitimidade da informação e apurar mais detalhes sobre o ocorrido.

           O facebook, como uma das maiores redes sociais da atualidade, tem sido “uma mão na roda” para os jornalistas e para os veículos de comunicação. Além da facilidade exposta no parágrafo anterior, talvez o mais surpreendente é que os grandes veículos de comunicação, levaram sua creibilidade da TV, impresso ou rádio para as telas do computador, tablet ou smartphone. Mas, como assim? Significa que, quando um assunto é publicado na internet, ele só tem mais credibilidade e aceitação pelos internautas, quando é postado pela página de uma grande empresa comunicacional ou por um jornalista conhecido.

            O twitter é outra ferramenta importantíssima no meio jornalístico, tanto de levantamento de informações e fontes, como de forma de expressão. Com seus marcantes 140 caracteres, a rede tem feito pessoas dizerem muito com poucas palavras. As postagens dos famosos, das autoridades e até mesmo de desconhecidos que por alguma publicação “ganham” seus 15 minutos de fama, podem auxiliar e muito o trabalho jornalístico.



            Por fim, esse pequeno texto tenta explicar como as redes sociais ajudam, diariamente, os jornalistas a desenvolverem seu trabalho de forma mais rápida e coesa, facilitando o desenvolvimento dos veículos de comunicação, a rapidez com que a informação chegará até seu consumidor e o principal, a facilitação da vida e do trabalho do jornalista.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

O trabalho das ONGs de proteção animal

           Não é difícil nos depararmos com animais nas ruas, animais que deveriam ser de estimação, vagando sozinhos. Quem tem um gatinho ou cãozinho em casa, sabe o quanto eles são amáveis e fazem a diferença no dia-a-dia. Com todo esse carisma dos animais e com a maldade de muitos humanos que os maltratam e abandonam, é que muitas pessoas criaram coragem para mudar a vida de vários desses bichinhos.
           A união e a vontade de mudar a forma como a sociedade vê os pets fez nascer as ONGs de proteção animal. Elas se espalham pelo mundo inteiro e combatem, principalmente, os maus tratos e abandonos, mas são muito politizadas e lutam firmemente pela implantação de políticas públicas que beneficiem, de algum modo, a punição por agressão e a facilitação em vacinas e tratamentos de saúde para os animais.

Em Fortaleza existem inúmeros protetores independentes, alguns deles uniram-se e criaram um grupo, para somar forças, essa união é bem influente e conhecida na cidade e se chama VIPA (Voluntário Independente de Proteção Animal). Já as ONGs, contam com um espaço para abrigar os animais que são resgatados, tratados e não conseguem adoção. Contam também com a ajuda de diversos voluntários que, unidos pela causa, tentam ajudar da forma possível. As ONGs mais conhecidas de Fortaleza são o Abrigo São Lázaro, UPAC (União Protetora dos Animais Carentes), GPA (Grupo de proteção Animal) e APATA-CE.


Beatriz Caetano de Slidely by Slidely Slideshow

Voluntariado

           " Na verdade essa vontade surgiu quando eu vi um cachorrinho abandonado na rua sofrendo muito. Eu queria ajudar aquele animal mais não sabia como. Logo fui procurar no facebook alguma ajuda, publiquei em um  grupo do bairro Henrique jorge para ver se alguém sabia como me ajudar ou poderia ficar com ele. Nesse grupo, algumas pessoas me avisaram do Abrigo São Lázaro, imediatamente eu liguei para eles e perguntei como proceder naquela situação. Eles falaram que só poderiam resgatar o animal se eu me comprometesse em ajuda-lo, pois eles já possuem muitos animais no abrigo e muitos gastos. Concordei e imediatamente peguei o animal e o levei até o o São Lázaro " Disse Paulo Henrique.
            Como as ONGs não contam com nenhuma ajuda do governo e sobrevivem apenas de doações, é sempre um grande desafio resgatar animais, os gastos com veterinário, exames e medicamentos são altos e nem sempre a organização dispõe de poder aquisitivo para quitar os débitos gerados após o resgate.
            "O cachorro, carinhosamente nomeado de Loiro, chegou a ser internado pelo seu crítico estado de saúde, mas, infelizmente, o primeiro cachorro que eu resgatei, não sobreviveu. E foi a partir desse dia que eu nunca mais deixei de ser um protetor e já salvei tantas vidas, no decorrer desse meu um ano de proteção, que nem consigo lembrar quantas." Paulo Henrique, protetor independente e voluntário do Abrigo São Lázaro.  


                                               Cachorro Loiro, o primeiro resgatado de Paulo Henrique. 


Depoimento pessoal

            Mas, no meio de tantos casos triste, existem muitos felizes. Contarei para você o meu caso:
"Em março de 2013, mais especificamente no dia 14, fui até uma feira de adoção do shopping Benfica, em Fortaleza (Nunca tinha tido nenhum cachorro e isso seria a realização de um sonho). Infligindo algumas regras, um conhecido me acompanhou e fez a adoção por mim, pois, na época, ainda tinha 17 anos e com essa idade não era permitido realizar a adoção. Lá, eu me apaixonei por uma cadelinha, que estava encolhida dormindo seu sono de bebê, tão pequena e meio perdida no meio de tantos outros irmãozinhos. Foi amor a primeira vista.
Adotei ela, naquele momento, para o meu coração, minha vida.
Ela tinha, aproximadamente, 45 dias de nascida, então resolvi comemorar seus aninhos no dia 30 de janeiro e no próximo 30/01 ela fará 05 anos.
Não foi fácil chegar até aqui, muitos problemas de saúde que a acometiam e um câncer de pele, quando ainda era muito pequena, colocaram em risco a sua frágil e adorável vida. Mas com muito amor, dedicação e disciplinas nós, juntas, conseguimos superar todos os obstáculos e hoje, quase cinco anos depois, nos encontramos firmes, fortes e mais parceiras que nunca.
A saúde dela melhorou 100% e hoje ela é muito saudável.
A minha Lili, foi adotada em uma feira de adoção da ONG UPAC e mudou toda a minha vida, para muito melhor." Beatriz Caetano, autora dessa matéria.




Beatriz Caetano de Slidely by Slidely Slideshow


            Infelizmente, em Fortaleza, ainda não se tem um número para resgate de animais. O CCZ (Centro de Controles de Zoonoses), popularmente conhecido como carrocinha, não oferece um tratamento adequado para os animais e sacrificam 100% dos bichos que chegarem lá com algum problema de saúde. O que deveria ser um auxílio para as ONGs e protetores independentes é, na verdade, um grande empecilho.

Serviços

Páginas da internet para contatos:
Abrigo São Lázaro: https://www.facebook.com/saolazaro?fref=ts
Grupo VIPA: https://www.facebook.com/GrupoVipa?fref=ts
UPAC: https://www.facebook.com/ongupac?fref=ts
APATA CE: https://www.facebook.com/apata.ceara?fref=ts
GPA: https://www.facebook.com/pages/Grupo-de-Prote%C3%A7%C3%A3o-Animal-GPA/284362554958346?fref=ts

As ONGs não divulgam seus endereços, para evitar o aumento de abandono de animais em suas portas.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A infografia e sua importância no jornalismo.

            Nem sempre as informações são fáceis de ser compreendidas e repassadas. Os jornalistas, quando apuram as informações, procuram organizá-las para melhor transmiti-las aos receptores.
           Dependendo das informações apuradas, fica mais fácil de ser compreendida se organizada através da infografia.
           Mas o que é infografia? Segundo o professor Alberto Cairo “A infografia é a representação visual de evidências.” Ou seja, com o auxílio de infográficos ou gráficos, como são mais conhecidos, se expõe uma informação, reportagem ou pesquisa. De forma mais simples de ser compreendida e mais dinâmica.
“Poderosa, que pode ser, a visualização de informações para revelar a realidade ou histórias que você não poderia ver de outro jeito se não fossem apresentadas por meio de um gráfico, um mapa etc.”
          Existem informações como pesquisa política, por exemplo, que jamais seriam compreendidas pela maioria se não transferidas para gráficos ou organizadas como mapas, para que ao visualizar as informações possamos ter um total entendimento do assunto que ela traz.

          O jornalista, ao sair em pesquisa, precisa ficar bem atento para com as informações que podem contradizer sua hipótese. Esse seria seu maior problema, pois, se não for pensado previamente e se o jornalista não souber responder de forma clara e coesa quando forem reivindicados os motivos pelos quais tais dados contradizem sua pesquisa, com certeza ela perderá força e poderá ser invalidada.

          Deixo aqui o link de videoaulas sobre infografia, muito interessantes e enriquecedores. Para quem quiser se aprofundar mais sobre o assunto.


https://www.youtube.com/watch?v=keT2CjXnC4Y&list=PLJNnRV0hmoySN-L26ZjCCkXD82ONs6s1q&index=2